31 de janeiro de 2009
Apareceu em um telhado
E o coração de alguém se encantou
Desde a primeira vez que
Que o olhou.
Mas quando pequenininho
Ele nunca miou
Por isso sua dona de Miau, o chamou.
Miau é dengoso
Tem pêlos lindos
Feito uma noite negra
Sem estrelas
Tocada levemente
Por brilho de lua cheia.
Miau parece até gato de bruxa
E não um bichano simpático
Com ele nada de longos carinhos
Muita bajulação ou apertões.
Durante o dia ele deita no quintal
Lambe-se, enquanto, é aquecido pelo sol.
Miau pula pela casa
Dorme durante o dia
Faz muita bagunça à noite.
Ah! E eis uma evidência
Que ele veio do céu
Sua brincadeira preferida
É brincar de pique tá
Com um pequeno cachorro
Que virou seu irmão, pois este já morava na casa.
Eis um pouco do que conheço
Da vida misteriosa do meu gato Miau!
E eu quero ver,
Pois gosto de chuva.
O vento está cantando
E usa as folhas das árvores
Como instrumentos,
Nelas produz um gostoso som.
A canção fala de amor
Mas não posso traduzir
Só consigo sentir.
Enquanto isso, eu vejo gotas de água,
Elas escorrem pelo vidro da janela
E minha respiração o embaça,
Usando o dedo, eu desenho um coração.
Enquanto, desenho lembro-me de você.
30 de janeiro de 2009
"Nada tem muita importância quando estou ao teu lado,
a não ser o fato de te ter aqui,
pois quando isto acontece,
todas as outras coisas simplesmente somem".
Tem ritmo, versos, cadência.
Quase compõe uma canção.
Umas vezes é feito de rima
Outras vezes, não!
Fala de flores, aromas, fadas,
Raios de sol, olhar,
Toque da boca e das mãos.
E de segredos que partilhamos
Nos encontros escondidos de paixão.
Meu homem é feito de poesia
Para mim e uma multidão,
Mas só eu sei o sentido dos seus versos secretos...
Não são feitos de mentira ou pura imaginação
Traduzem o que vivemos
Aventuras e muita paixão!
29 de janeiro de 2009
Eu tenho raiva da saudade:
Que não pode ser morta.
Que não pode se findar.
Que é causada pela distância imprópria
Tão difícil de burlar.
Ahh!!! Saudade eu quero te matar!
Encontrar o que te causa,
Para minha alma acalmar!
Juro que não gosto de sentir
Raiva e desejo de matar!
Mas do jeito que me encontro
Desculpe-me!
Preciso mesmo te matar.
Prepara-te! Serei misercordiosa!
Não sou muito má!
Minha arma letal é um beijo!
Com ele sim! Vou te matar!
Prepare pra morrer
Não quero mais te ter.
Vou contar até três.
Vamos lá!
1, 2, 3 e............
Smak!!!
Pronto saudade morreu!
O motivo de minha saudade agora é meu!
Ei você já está indo, né?!
Tenho te percebido distante.
Eu sei e entendo...
Você está se protegendo.
Eu sou má, sem desejar ser.
Faço coisas sem querer.
Quando vejo já fiz e magoei.
Mas não faço por mal, pode crer!
É que este meu jeito intrometido,
Atropelo sem querer os outros.
Eu sei que é complicado.
Mudar os acontecimentos
E todos os sentimentos
Que te invadem agora.
Tudo sem pedir permissão
Sem ter hora.
Vá siga em frente!!!
Faça o que tem que ser feito.
Afaste-se de mim.
Isso se cuida...
Busque a felicidade!
Não vale á pena por nada se condicionar à prisão!
Você merece tudo de melhor!
Não precisa se machucar
Faça exatamente isto
Que está fazendo agora!
Vá devagarinho embora...
Até que possa voltar a correr
E logo depois voar!
Eu ficarei daqui te vendo,
Sem nada julgar!
É eu não nego, nsinto-me só!
Mas me sentiria pior,
Saber que você é feito de asas
Mas que por mim abrisse mão de voar!
Fique bem!
Vá com os deuses!
Eu não tenho asas!
Eu não sei voar!
Mas acredite em mim.
Aqui de baixo da terra,
Eu posso teu vôo contemplar.
E com ele me alegrar!
Voe em paz e seja feliz!
Se um dia se cansar
Pode vir em minha janela pousar e cantar!
Vou mesmo apreciar.
Quando penso em você.
Quando eu lembro dos momentos
Que pudemos nos entender
Na linguagem do toque,
Na conversa do olhar,
Nos pensamentos similares
Que mais pareciam se adivinharem.
Eu ainda sinto arrepio!
Quando lembro
Das experiências que partilhamos
Das vezes que nos amamos
E das tantas loucuras
Que nos propomos e topamos.
Você me dá arrepio
Parece feito de poesia,
Cujo, tema é sedução!
Huuuumm! Que arrepio bom é este
Que me faz morder os lábios em delírios?
É resultado do que eu sinto
Quando eu lembro,
Que um dia nos possuímos
Com máximo tesão
E das promessas que nascem
Desta tentação de provocar arrepios dos bons.
Que era meio tarado
E um tarado dos bons!
Gostava de mulheres,
Não exigia aparêcia.
Tudo o que ele
Pedia era sexo dos bons.
Sua fila era grande
Tinha gorda, magra, média,
Morena, loira, ruiva,
Cabelo cacheado, cabelo crespo,
Cabelo liso até curto e longo.
Vituais e reais faziam parte desta população.
Era uma vez um menino levado
Às vezes bem humorado,
Mas ainda, assim tarado;
Ele no fundo era um menino bom!
Só queria ser amado, dominado,
Dar e receber carinho,
Experimentar tesão!
E ele achava que experimentando
Muitas mulheres era a solução.
Para deixar de ser um menino levado,
Ficar menos tarado
E saciar, enfim, o seu tesão!
Mas ele estava enganado!
Esta não era a solução!
Quanto mais experiências
Amorosas ele tinha,
Mais aumentava a tentação
De ser cada dia mais
Um menino levado, menino tarado,
Às vezes bem humorado e com imenso tesão!
Muito bobo este menino,
Ele não pôde entender:
Que a solução é entregar seu coração!
28 de janeiro de 2009
Eu gostaria de saber o que é eterno?
Será Deus?
O amor é eterno?
Alguns filósofos dizem que
Eterna é a alma humana.
Os literários dizem
Que eterno é aquilo
Sobre o qual a gente escreve.
Os amantes dizem
Que eterno é o amor
Que praticam e sentem um pelo outro...
Bem...
Eu sei pouco sobre a eternidade.
E confesso que pouco busquei saber.
Pode ser que um explicadores a cima
Esteja com a razão,
Ou que todos estejam com razão?!
Cada um com seu ponto de vista
Na sua importante afirmação.
E eu dou razão a todos,
Todos têm motivos justificáveis.
Para eternizar suas observações.
Mas para mim
A eternidade é um momento
Que memorizou
Nas lembranças daquele
Que um fato e um acontecimento
Que plenamente vivenciou!!!!
27 de janeiro de 2009
Em silêncio.
Em segredo.
E abriu-me seu coração.
Falou-me das confusões
E angustia que lhe habitam,
E acha que posso dar
Alguma sugestão...
Mas a verdade é que
Você não como estou envolvida
Com parte de suas aflições.
E não tive outra alternativa, senão,
Encorajar seu coração:
A seguir em frente,
A fazer o que sente,
A ir a luta,
E tornar-se vencedor!!!
Queria fazer tudo diferente!
Não ser sua confidente
E ir pra campo de batalha.
Mas não vale à pena,
Pois agora sua alma chora.
E onde eu fico nesta sua história?
Aqui em silêncio!
Apoiando-te e encorajando-te!!!
A lutar por tudo que te aflora.
Mas não é engraçado?!
Que o que seja flor em você,
Seja morte em mim!?
Mas não liga vou te apoiar mesmo assim!
A vida é feita de mistérios...
Em seus pontos mais extremos
A infância encontra o velho.
O velho revive a fragilidade da infância.
E estas possibilidades nos assustam e assombram.
Apesar dos nossos medos
Viver vale à pena.
A fragilidade sempre nos assusta.
Envelhecer dói.
Não tememos ao envelhecimento
Mas sim,
A possibilidade de deixar de existir.
O movimento feito por Benjamim Button
Um movimento contrário a vida.
De quem nasce velho e fica novo
Mas esteticamente que cronologicamente,
Nos assusta e nos deixa frágil.
A possibilidade de pensar em uma vida assim.
Mas percebe-se que de algum modo
Estamos fazendo o mesmo movimento que Button
Não esteticamente
Mas no desenvolvimento de nossa história
Que cresce, mas também “descresce”.
Temos medo deste movimento
Que estamos fadados para além dos conceitos estéticos
Sobre o qual não temos domínio
Um movimento de envelhecimento interno.
Ficamos assustados com a idéia
De nos tornarmos dependentes
De uma outra pessoa
De não darmos conta de atender bem
Aqueles que são dependentes de nós.
Mas sabemos que é
O que nos espera um dia.
Mas nada destas coisas
Que quase nos parece sina
Nos importam tanto
Como o desejo de construir
Uma história de vida bem saboreada.
Porque viver sempre vale à pena
A vida foi feita para colecionar
Histórias verdadeiramente vividas
Partilhadas com os outros
E para ser re-partilhadas com
Tantos outros que nela não puderam atuar.
Viver e poder narrar a vida.
No fundo, este é o desejo de toda alma.
Após a experiência de ter visto o filme:
O curioso caso de Benjamin Button.
Só uma coisa de fato me amedronta
E incomoda-me nesta vida negativamente.
É a perda da memória gradativa
Que todos nós seres humanos estamos fadados
Assusta-me muito!
Saber que um dia
Irei perder o contato com
As minhas histórias vividas.
Não só por elas,
Mas porque isto implica em
Esquecer-me...
Não saber mais quem sou?
E o que fez-me ser assim.
Gostaria de não morrer
Com as minhas memórias.
Já que a minha morte é sina,
Mas para as minhas memórias pode ser que, não!
Que a minha morte não seja o fim delas.
Mas Button e muitas outras pessoas
Que estiveram e estão vivos.
Sabem um pouco
Como solucionar esta problemática,
Em relação a perda de memória
Uma das alternativas é fazer uso do registro escrito.
Registrar não com intenção de realizar
Um grande feito histórico
Mas para poder relembrar
Quando a memória falhar.
E para ajudar a eternizar nossa existência
Que poderá sempre ser re-visitada
No dia em que não estivermos mais aqui.
Assim é fato:
Nosso morte acontecerá um dia.
Mas pode ser que da nossa memória, não!
26 de janeiro de 2009
“Eu não posso mudar as memórias tristes e boas que tenho, pois são frutos da experiência vivida e ninguém pode mudar um passado consolidado. Mas pensando sobre elas; eu posso buscar mudar os acontecimentos que estão se desenvolvendo, para a vida seja melhor e as memórias melhores ainda”
By Helô
Ando sofrendo de estranha dor.
Não digo coisa com coisa.
O que faço, desenho, penso, escrevo,
Sinto e necessito
Não são coisas comuns.
Já perdi o entendimento
Sobre mim mesma.
Minha alma se redefine aos pouquinhos.
A imagem no espelho
Ainda é a mesma,
Mas não as coisas que se passam
Aqui dentro dela.
Sofro de uma estranheza sobre quem era
Em relação agora a quem percebo que sou.
Onde está a minha lógica?
Que lógica é esta que vivo tão sou lógica?
Quem é esta que agora sou?
Ajude-me a entender-me, por favor!
Eu sei quem eu era, mas não sei quem sou.

By Helô
25 de janeiro de 2009
Num precisa ir muito longe
É ali em uns certos jardins.
Onde há cheiro de terra
Borboletas multicores
Tem orquídeas lindas
Árvores gigantes
Espécies mil de plantas e flor.
Tem mil caminhos e muitas trilhas,
Vento fresco e gostoso
Que acaricia o rosto
Que balança
As flores e os cabelos.
Tem fontes encantadas
Onde a beira de uma delas
Você pode me encontrar sentada,
Curtindo o barulho d’água
Vendo os peixinhos
Que ficam de um lado pro outro a correr.
E tem um banco mágico
Que digo que é meu,
Se sento nele
Ele faz minha mente correr...
Nele meus pensamentos
Embaralham-se, ordenam-se
E re-ordenam-se.
Sentada naquele banco
Nem sinto o tempo correr.
Hoje fui lá...
Senti a paz!
Respirei ar puro!
Aqueci-me no pouco
No delicioso mormaço que fez de sol!
Ah! Escutei muitos barulhos!
Pensei em mim
E não pude deixar de pensar em você.
E quando estava na hora de vir embora.
Eu já estava tão plena de paz
Com a energia tão recarregada
Que ao sair pelo portão
Acho que vi um esquilinho
Me dizer: até mais!
Juntam-se as mãos.
Te tomo em meus braços
E você me ama no chão
Tu boca passeia
Dando arrepio e tesão
Os sexos pulsão
É o fim da solidão
Você me consome alegremente
Em mil posições.
Quem diria que começar
Olhando nos olhos
Poderia dar tanta emoção.
24 de janeiro de 2009
Era uma vez...
Eu e você
Você e eu
Nós
Nós sem ela
Mas de repente ela apareceu.
Então passou a ser
Eu, você e ela.
Ela, você e eu.
Eu e ela
Ela e eu.
Você e ela
Ela e você
De repente você me esqueceu.
Vocês, então, estavam sem eu.
E vocês viviam só entre vocês.
Mas de repente
Passou a ser só você e ela
E mais aquela
E mais um outra
E uma outra amiga de uma outra...
Uma multidão de elas apareceu.
Então, passou a ser
Elas, você e ela
Ela, você e elas
Em algumas raras vezes entrava eu
E com o tempo você me esqueceu.
Hoje tudo que existe é
Você e ela
Ela e você
Elas e você
Você e elas
E nesta multidão de ela e elas
Você num quis mais eu.
Viu onde eu coloquei?
Sabe por acaso se alguém pegou?
Será que alguém roubou?
Será que perdi em algum lugar?
Eiii...
Você aí?!!!
Sim! Você mesmo!
Me dá uma ajudinha?
Não me deixe presa aqui.
Tenho saudade da liberdade.
Viver livre e solta por aí.
Tente me ajude!!!
Anda vai...
Empurra, empurra!!!
Tenta empurra a porta, vai!?
Anda força!
Não desiste de me ajudar.
É tão triste e frio aqui
Sinto-me tão solitária
Tudo é tão vazio
Só vejo vermelho
Não há mais nenhuma cor.
Empurra forte
Com toda pressão
Ou tente encontrar a chave.
Mas, por favor, liberte meu coração.
Coração machucado
Que sangra
Porque com o fogo do amor
Se queimou.
Coração quadrado
Que sofre
Porque fez as coisas darem erradas.
Coração batido
Está amassado
Porque se meteu com o perigo.
Coração rejeitado
Que chora
Porque entrou outro melhor na história.
Coração maluco
Que está a perigo
E loucamente aceita migalhas de amor.
Coração enrijecido
Que teima em amar
Que nunca de verdade te amou
Coração apreendido
Que das armadilhas da arte do amor
Não se safou.
Nossos elementos de contato são:
Mão
Boca
Olhar
Palavras
São com estas coisas que me tocas.
A mão acaricia
O rosto
O corpo
O sexo
Com tanta delicadeza que arrepia a pela.
A boca consome meus
Lábios
A língua
Saliva
E às vezes delira o sexo.
O olhar penetra na
Alma
No coração
E cria um diálogo que só nós podemos entender.
As palavras me falam de
Amor
Aventuras
Histórias Fantásticas
Seduzem-me a crer que a Felicidade é sempre possível.
E estes são nossos elementos de contato:
Mão, boca, olhar e palavras.
Parece até que é pouca coisa
E acho até que pode ser.
Mas nós dois sabemos a diferença
Que fazem; quando estes elementos
Misturam-se entre eu e você.
Tudo de bom pode acontecer.
Sou menina levada
Tenho talento pra fazer bobagem
Gosto de ver o mundo de cabeça pra baixo.
Quando eu era pequenina
Nunca tive medo de palhaço
Ou de Papai Noel.
Sempre tentei ver o coelhinho da Páscoa
E dar um susto no Noel.
Mas por mais levada que eu fosse,
Eles eram espertos pra “dedel”.
Ah!!! Eu sempre acreditei em magia
E sempre fiquei encantada
Com os origames de papel.
Minha avó fazia cada coisa
Que me deixava por horas entretida
Num mundo de fantasia ao léu.
Sempre fui uma criança peste
Daquelas que muitos tinham pavor
Muita gente tinha das minhas idéias horror.
Mas também houve
Na minha infância muito amor
Houve muita gente que em mim apostou.
Na escola boa aluna
Mas perturbava pra chuchu
Vivia de castigo
Para ver se eu melhorava
Mas não adiantava
Eu era mesmo uma praga de menina levada.
Hoje tenho uma saudade alegre
Da infância que vive
Das lembranças de como fui feliz.
E está infância foi tão boa
Que me definiu quem sou:
Menina Levada com talento de praga
Que acredita em magia
E gosta de virar o mundo de cabeça para baixo...
E eu amo ser do jeito que sou!
23 de janeiro de 2009
Como só Duas pessoas lêem isto aki
Uma que conheço e amo
E outra que nem sem quem é
Mas que é bem vinda, também.
Vou fazer uma coisa que tô com vontade
E que ando muito precisando.
Fechem os olhos!
Esqueçam os julgamento!
Mas eu tô precisando xingar.
Estou olhando nos olhos
De uma certa uma pessoa
E me dou conta de que
Ando de saco cheio com ela.
Abro a boca e libero...
Puta que pariu!
Que tu ta fazendo aqui?
Vai tomar no cu!
Vê se num fode!
Mas que caralho!
Filho da puta!
Vai encher o saco de outro!
Vai ver se eu estou na esquina?!
E se eu estiver, por favor, não fale comigo!
Aaahhh!!! Vai encher o saco de outro!
Saí daqui praga ruim!
Ervada daninha que me sufoca
E que mal me deixa viver!
Porra já chega!
Vai se fuder!
Ando com nojo de você.
Faz-me um favor?!
Deixe-me esquecer você?
Será que você já pôde
Observar as pessoas
Suas singularidades
O jeito de ser único de cada uma?
Pois é!
Eu faço isto constantemente
Tenho mania, um vício bom
De observar as pessoas.
E nesta observação
Eu sempre fico a me perguntar
Por que algumas se tornam inesquecíveis?
Qual é a essência que carregam
Que nos vicia tanto?
Do que será que elas são feitas?
Ou o que será que elas fazem em nós?
Qual o segredo desta dependência “química”?
Que química é este?
Que elementos envolvem esta alquimia?
Que mistérios envolvem as pessoas inesquecíveis?
Eu não tenho muitas respostas...
Sim! Não tenho!
As tenho muitas questões
E uma especulação.
Sei que os inesquecíveis
Não se traduzem em explicações.
22 de janeiro de 2009
Ando com medo de sentir saudade
E dos sentimentos que me invadem
E de todas as minhas vontades.
Sim! Eu ando com medo
Pois há que dores que repentinamente me invadem
Dores...
Que me tiram a paz
Deixam-me sem chão
Transbordam-me de desconfiança
Inundam-me de medo
E deixam como única alternativa à reclusão.
Ando com medo de viver
E falar das coisas que sinto.
Viver me assusta.
E sobre isto não tenho muito a dizer,
Pois quanto mais se fala
Sobre estas dores
A sensação de que me dominam
Aumentam cada dia mais.
E no silêncio elas me apavoram ainda mais.
Ando com medo de sentir saudade
E de falar dos pensamentos que me habitam
E dos sentimentos que me invadem.
É eu tenho medo das dores da vida
E das dores desta tal saudade...
É assim que bate um coração comum
Tum tum tum
Assim bate um coração feliz
Mas o meu nem sempre bate assim
No ritmo certo e compassado do tum tum tum...
Tum bum tibum
Bluf tchum bum
O meu coração anda batendo assim
Com o ritmo estranho e descompassado
Um ritmo forte e esquisito
Que às vezes parece explodir em mim.
Chum fum tricum
Blom trem fliem
As coisas andam batendo de modo errado
Aqui bem dentro de mim
E isso às vezes me faz sofrer.
Mas o tempo passa
A vida corre
Os acontecimentos mudam
E os sentimentos podem ser que se transformem
E se tudo isto acontecer
Eu espero muito que sim.
Um dia quem sabe
Este coração teimoso
Cansado de bater errado
E de tanto sofrer
Aprenda o ritmo da batida
E a melodia que o coração deve bater:
O tum tum tum....
Runas
Today's Runes
![]() | Jade Runes are most commonly used for questions about love, friendship, and relationships. Gebo means gift, and like any gifts, the rune may be understood on many levels. Gifts are generally positive things, for both the giver and the recipient. In many cultures however, gifts and favors carry with them an obligation to respond in kind. It is for this reason that gifts, and hence the rune Gebo, are frequently symbolic of friendships, marriages, alliances, mergers, and other bonds between people or organizations. Gebo is a strong rune and the unions represented are strong as well. Moreover, Gebo is not reversible, as true friendships are not easily undone. More FREE readings... |