28 de fevereiro de 2010
Não há corrente que me amarre,
quando o meu ser decide voar.
Já fui a muitos lugares,
fiz muitas coisas interessantes,
conversei por horas a fio,
chorei, me alegrei até gargalhei.
Tudo supostamente sem sair do lugar.
Estando presa entre quatro paredes.
Sabe como fiz isto?
Abri minha janela virtual e fugi.
Depois voltei queitinha pra casa,
ninguém sabe por onde estive.
Por onde andei
com que falei,
o que aprontei ...
Se é que aprontei (rsrs...)
Tenho pena de quem tenta hoje me aprisionar.
By H.Strega
27 de fevereiro de 2010
Mais uma noite sendo encantada com Contos Indianos, lemos:
*O Citarista;
*A Loteria;
*O Sonho do Marajá;
*O Incêndio; *O Segredo e
*Colheita Divina.
Na verdade, não conseguimos manter nossas proposta de cada um ler, apenas um na noite - sendo lido dois por noite, os contos são tão gostosos que quase os devoramos. Estou amando esta proposta. Gostei de todos os contos.
O Cistarista falava sobre milagres e desafios.
A Loteria falava sobre a confiança e de não se contar com coisas que não estão em nossas mãos ainda e por tanto não nos pertencem.
O Sonho do Marajá falava sobre a questão do entendimento que se pode dar as palavras e sobre o cuidado que devemos ter ao dizê-las.
O Segredo falava sobre onde está a felicidade; o motivo pelo qual ela nós a escondemos de nós mesmo, procurando felicidade longe, se ela está tão perto ou achando que ele é complexa por demais; se na verdade, ela é tão simples.
Colheita Divina é um conto que falava da justiça divina, dos frutos que colhemos, porque os plantamos.
Estou amando esta brincadeira!
Beijinhos para o meu leitor em voz alta!
By H.Strega
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26 de fevereiro de 2010
Mais uma noite se passou com histórias lidas em voz alta antes de adormecer. Chorei com a maldade do conto A Mortalha - fico assustada sobre o que o ser humano é capaz de fazer para não deixar que o outro sofra, fico assustada com as pessoas que são indiferentes a dor alheia e de como podem se beneficiar com a tristeza do outro, fazendo dela motivo de sua alegria.
Recentemente tenho sendo rondada por uma pessoa, que quer me colocar em uma mortalha, ela "está morta e que quer eu esteja, também". Agora com sua incacidade de ser feliz, de tocar sua vida adiante, finge ou dá um pouco de fermento a sua suposta dor, imagino que seja verdade, que esteja sofrendo, às vezes é difícil entender porque o outro é feliz e agente não.
Então, fica-se a lamuriar pelos cantos ficando numa condição incapaz de ser feliz por seu próprio movimento - tenho pena de gente assim e que não sai desta situação - Há nos que praticam um certo tipo de mortalha um movimento egoísta, onde ninguém mais no seu perímetro seja de certo modo feliz, com a felicidade que esta pessoa não pode ter.
Engraçado que oficialmente fiz todos os desligamentos necessário, para deixar que esta pessoas tentam seguir sozinhas com sua felicidade ou tristeza para outras terras, mas há quem teima com maldade manter uma atuação de bom ser humano - um bom que quer ser vivo sozinho, pois sempre quer tentar nos matar de alguma forma. É preciso entender a morte como na carta de Tarô um ciclo de libertação, uma morte necessária pra continuar.
Então, eu morro, apago as luzes, retiro-me com minhas cores, para os que não me fazem bem! E estou viva, sempre-viva, para aqueles que tornam minha existência mais bela, alegre, significativa... Mas quem ler este conto indiano A Mortalha - poderá entender o que reside de maldade dentro do homem que atua sobre o sofrimento alheio e faz dele o motivo de sua felicidade, ou seja se esta pessoa não pode ser feliz, ela acredita que ninguém mais pode.
Mas decidi que a ruptura de laços é o melhor caminho para aqueles que não querem sofrer com a encenação de A Mortalha - desta gente que não tem coração, mas finge ter pelo mundo a fora serem a SENSIBILIDADE.
Também fizemos a leitura de A Bofetada, um conto que fala sobre o poder da palavra e sobre como ela interfere nas ações dependendo de quem a profere. Isso é tão verdadeiro. Uma palavra tem força e formas de tocar o homem diferenciadas dependendo das bocas que as proferem ou "dos dedos que a digitam".
Certas, palavras sempre me tocam, porque sei que quem as articulam ou as faz nascer e com que tipo de intenções. Sei que o ser humano percebe o poder das palavras e o seu valor dependendo da boca que as pronuncia, desde muito cedo. Pois trabalho em uma creche e lá as crianças já fazem uma diferenciação das minhas palavras e das educadoras e, quando nos contradizemos por algum motivo nas orientações, instruções e/ou ações que praticamos para com elas; as crianças sempre apontam um discurso contra o outro e nos questionam sobre qual vale mais, desde muito pequenas as crianças já percebem o poder da arena das palavras e percebem as relações de poder que as constituem.
Que nos livremos da maldade dos humanos que fazem do momento que vivem de atuação!
Que nossas palavras sejam veículo de verdade, carinho e amor verdadeiro!
By H. Strega
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25 de fevereiro de 2010
Estava chovendo lá fora,
a gente teve que arrumar
o que fazer em casa.
Você subiu na cama
e me convidou pra brincar de cabaninha.
Então, subimos na cama
e entramos debaixo dos lençóis.
A brincadeira estava tão quente
que parecia até dia de Sol forte.
Mas tão quente que saí de lá pingando suor.
Amo brincar com você!!!
Faltou o brilho do Sol.
Faltaram cores no mundo.
Tudo está meio cinza.
E nos dias cinzentos,
eu só gosto de ficar olhando a chuva,
estando na cor quente
que emana dos beijos e abraços teus.
By H.Strega
A chuva está forte lá fora,
ela bate no telhado,
escorre pela janela
como se fosse lágrimas.
Há em mim uma saudade
que chove aqui dentro,
chove tão forte feito a chuva
que caí la fora.
By H.Strega
Ontem a noite antes de dormir. Acendi minha velinha aos Deuses como sempre agradecendo pelo meu dia, pedindo uma noite de paz, para que eles cuidassem todos que amo e que me dessem um novo dia de alegria, superação e conquistas.
Mas antes de adormecer fiquei conversando com Claudio e peguei o livro CONTOS DA ÍNDIA, para ler uma história e li em voz alta para ele um dos contos. Então, quando terminei ele disse escolha uma para mim, falei que tinha que ser a próxima.
Ele me falou para seguir a orientação do autor conforme eu tinha lhe contado - que este dava a orientação de ler aleatóriamente. Resolvi ir folheando o livro e na que paresse ele deveria ler. Abri em um conto que tinha o seguinte título: Mantras. Mas ele falou que aquele não haveria tempo de ler já era 00h35min...
E folheou ele mesmo o livro e escolheu a que tinha por título: A Centopeia e a Rã e leu em voz alta para mim.
Eu amo lê e escutar histórias.
Depois que leu ficamos um pouco a conversar sobra as histórias, seu sentidos e suas alegorias.
Então, combinamos que todos os dias faríamos à noite antes de dormir uma leitura em voz alta um para o outro.
Isso me lembra tempo antigos, onde as pessoas antes de dormir reuniam-se em volta da fogueira para partilhar a vida, suas conquistas, derrotas, vitórias... histórias inventadas e vividas que serviam para alimentar e gerar cultura.
Gostei da nova proposta que acrescentará os nosso ritos que compõem o antes de dormir.
Beijo e até a próxima noite!
By H.Strega
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Gosto da reação que provoco
em certas pessoas,
que tentam justificar sua insignificância.
Pois é! Eu sou:
Irritante,
Inebriante,
Atraente,
Cativante,
Criativa,
Inteligente,
Determinada,
Encrenqueira,
Atrevida,
Carismática,
Verdadeira,
Sonhadora,
Autêntica,
Guerreira,
Corajosa,
Culta,
Descolada,
Pirada,
Tipo Menina em corpo de Mulher,
Tipo Forte em aparência Frágil,
Tipo Amiga de quem merece,
Tipo que sabe responder à criancice de “mulher veia” (rsrs...)
Tipo Aquela que faz o dá na teia...
Isso sou Cara de pau:
excluo MESMO o que ou quem NÃO me acrescenta,
este tipo de gente que tem suas vidinhas
medíocres que vivem de atuação no seu podre mundo real
e no seu falso mundo virtual feito de mentiras.
Pois é! Sou intensa!
Gosto de como sou e não vou mudar, por qualquer atuação medíocre!
By Helô Strega
24 de fevereiro de 2010
Hoje fui passear na Papelaria Nobel, enquanto fazia hora para encontrar com uma pessoa. Enquanto, esperava a hora de encontrá-la fui dar uma olhada em livros, considero que o terceiro melhor lugar do mundo, depois dos braços e dos Jardins do Museu Imperial é uma livraria.
Sou compulsiva para livro, mas hoje havia mais entrado pra ajudar o tempo a passar, pois assim acontece com o tempo que rege a minha vida, ele sempre voa quando estou fazendo coisas que amo. Procurei livros do Mário Quintana para um projeto que estou desenvolvendo com as crianças da creche, dei uma olhada na minha tão amada estante de Filosofia, vi alguns livros de literatura infantil, vi meus esotéricos e procurei um livro sobre as chaves de Salomão, mas ainda não o achei em livraria, imagino que sou vou encontrá-lo em bibliotecas - semana que vêm volto a UFF e o procurarei por lá.
Procurando o que queria achei o que não procurava e nem esperava, mas amei o encontro. Feito com uma capa brilhante e muito chamativa pulou em minhas mãos um livro com uma capa linda cujo título é CONTOS DA ÍNDIA - SIMFONIA PARA A ALMA - COMPILAÇÃO DE GUSTAVO PONCE. Sentei-me em uma daquelas deliciosas poltronas da Nobel e comecei ali mesmo a leitura, o danado do livro me fisgou me seduziu nas primeiras páginas tal como diz o autor na introdução que devem ser escritas os contos que devem prender seus leitores nos primeiros parágrafos.
Então, a hora vôo, tive que comprar os livros às pressas pra poder levar para casa, para poder trazê-lo para minha e tornar a leitura parte de mim, assim o fiz e saí dali meio atrasada pela primeira vez para um compromisso que não costumo atrasar, mas deu pra chegar a tempo.
Pois bem! Comecei a leitura do livro, fui ao encontro que tinha, continuei a ler o livro no carro com a chuva que caía forte do lado de fora e deixava entrar pela pequena abertura o cheiro mais gostoso do mundo: cheiro de terra molhada. Huuumm... Depois fui dar aula, cheguei em casa conversei um pouco sobre o meu dia e escutei sobre o dia dos outros, comentei a chegada do livro novo.
Agora estou aqui sentada diante do computador para dar início a esta nova fase do meu blog, falar um pouco de minhas tantas leituras: as que chegam pela profissão, as que são fruto de pesquisas virtuais ou simplesmente achando on line, das que nascem da obrigação dos estudos que faço pela UFF, das relativas à minha religião, das que leio por ler, das que chegam como tesouro, das que nascem de indicação de amigos... Sempre leio mais de um livro/ texto/ artigos/ e-books ao mesmo, eu gosto de ler - um dia contarei aqui como aprendi a gostar de ler.
Tentarei ler O CONTOS DAS ÍNDÍAS em doses homeopáticas, tal como sugere o autor, não sei se conseguirei, pois sou meio traça pra certas leituras. Hoje chorei com a história de O TRUQUE DA CORDA, ela me faz pensar que milagres existem. Tomara que existam mesmo!!!
Um beijo para os amigos que faço por aqui!
By Helô Strega
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