26 de fevereiro de 2010

Parte II - Contos da Índia


Mais uma noite se passou com histórias lidas em voz alta antes de adormecer. Chorei com a maldade do conto A Mortalha - fico assustada sobre o que o ser humano é capaz de fazer para não deixar que o outro sofra, fico assustada com as pessoas que são indiferentes a dor alheia e de como podem se beneficiar com a tristeza do outro, fazendo dela motivo de sua alegria.

Recentemente tenho sendo rondada por uma pessoa, que quer me colocar em uma mortalha, ela "está morta e que quer eu esteja, também".
Agora com sua incacidade de ser feliz, de tocar sua vida adiante, finge ou dá um pouco de fermento a sua suposta dor, imagino que seja verdade, que esteja sofrendo, às vezes é difícil entender porque o outro é feliz e agente não.

Então, fica-se a lamuriar pelos cantos ficando numa condição incapaz de ser feliz por seu próprio movimento - tenho pena de gente assim e que não sai desta situação - Há nos que praticam um certo tipo de mortalha um movimento egoísta, onde ninguém mais no seu perímetro seja de certo modo feliz, com a felicidade que esta pessoa não pode ter.


Engraçado que oficialmente fiz todos os desligamentos necessário, para deixar que esta pessoas tentam seguir sozinhas com sua felicidade ou tristeza para outras terras, mas há quem teima com maldade manter uma atuação de bom ser humano - um bom que quer ser vivo sozinho, pois sempre quer tentar nos matar de alguma forma. É preciso entender a morte como na carta de Tarô um ciclo de libertação, uma morte necessária pra continuar.

Então, eu morro, apago as luzes, retiro-me com minhas cores, para os que não me fazem bem! E estou viva, sempre-viva, para aqueles que tornam minha existência mais bela, alegre, significativa...
Mas quem ler este conto indiano A Mortalha - poderá entender o que reside de maldade dentro do homem que atua sobre o sofrimento alheio e faz dele o motivo de sua felicidade, ou seja se esta pessoa não pode ser feliz, ela acredita que ninguém mais pode.

Mas decidi que a ruptura de laços é o melhor caminho para aqueles que não querem sofrer com a encenação de A Mortalha - desta gente que não tem coração, mas finge ter pelo mundo a fora serem a SENSIBILIDADE.


Também fizemos a leitura de A Bofetada, um conto que fala sobre o poder da palavra e sobre como ela interfere nas ações dependendo de quem a profere. Isso é tão verdadeiro. Uma palavra tem força e formas de tocar o homem diferenciadas dependendo das bocas que as proferem ou "dos dedos que a digitam".

Certas, palavras sempre me tocam, porque sei que quem as articulam ou as faz nascer e com que tipo de intenções. Sei que o ser humano percebe o poder das palavras e o seu valor dependendo da boca que as pronuncia, desde muito cedo. Pois trabalho em uma creche e lá as crianças já fazem uma diferenciação das minhas palavras e das educadoras e, quando nos contradizemos por algum motivo nas orientações, instruções e/ou ações que praticamos para com elas; as crianças sempre apontam um discurso contra o outro e nos questionam sobre qual vale mais, desde muito pequenas as crianças já percebem o poder da arena das palavras e percebem as relações de poder que as constituem.


Que nos livremos da maldade dos humanos que fazem do momento que vivem de atuação!
Que nossas palavras sejam veículo de verdade, carinho e amor verdadeiro!


By H. Strega

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