21 de julho de 2009
O vento sopra leve.
O frio chega forte.
O vento continua,
Agora ele brinca com as nuvens no céu.
O frio vai embora
De repente o sol brilha,
E evapora o orvalho,
Aquece os galhos,
Toca minha nova janela,
Chega até minha pela, aquece-me e me acorda.
Hoje minha alma está umida
Pelo orvalho que secou.
Mas não está encharcada, pelo vento que soprou.
Minha alma-solo está pronta para o plantio
Nela há terra preta, viva,
Cheia de minerais e organismos...
Minha alma-solo
Está louca para receber sementes.
Para ver florescer as mais variadas flores,
Modelos "floríferos" que só existem em minha imaginação
E nas pinturas que faço, na mistura das cores,
Nos leves traços, risco e rabiscos de pincéis.
E a alma-solo de terra preta tronar-se-á um tapete
Multi cores de tantas flores...
Quero árvores de raízes profundas
Que dêem os mais difersos frutos.
Quero ver os animais desfrutarem de minha alma-solo
E fazer dela um portal, para quem quiser voltar a infância.
Quero aproveitar cada dia infinitamente como único
E ser única a tornar aqueles que habitam minha alma-solo,
Minha Terra do Nunca, eternamente, infantis.
Será um lugar onde o vento soprará sempre,
A chuva venha, o sol brilhe, as nuvens no céu farão desenhos...
E minha alma-terra será um espaço multi-colorido.
By H.Strega