14 de junho de 2009
Esta semana fui tipo ameaçada pelas coisas
Que escrevo em meu blog.
Pode não ter sido uma ameassa,
Mas foi deste modo que li o e-mail que recebi.
A pessoa disse que está pensando
Em copiar o que escrevi e colocar
No blog dela usando como uma arma.
Ela pensou estar me ensinando
Que a palavra é uma arma.
Já sei disso faz tempos!
Aliás, sei disse pelo uso e pela literatura,
Pois Mikhail Mikhailovich Bakhtin
Ensinou-me isso isto faz tempos...
Gosto do termo que ele utiliza
Ela não fala em arma em violência como você
Acho que pega mais leva por questão de cultura lingüística,
Por ser um estudioso na área, ele diz que a palavra
Discursiva ou escrita é uma arena, logo lugar de batalha ou dialogismo.
Por pensamentos, idéias...
Mas que não há vitoriosos apenas
O livre arbítrio de dizer o que se pensa e sente.
Eu não tenho medo de escrever o que penso e sinto,
Se as pessoas se doem pelo que escrevo
Aconselho que não venham aqui ler
Ou que entre na arena discursiva.
Do modo como quiser, pode até ir pegar e colar isto aki
E fazer a montagem que quiser.
O original está aqui às montagens
Apenas serão reflexões a partir
Deste fragmento de pensamento original.
Não há necessidade de aconselhar-me sobre
O aperto de botões, afinal, tenho ciencia das coisas
Que escrevo e penso! Sinto e penso, logo escrevo!!!
Meus pensamentos não são eternos
São apenas fruto das coisas que vivo e penso,
Fruto da minha experiência
E a Lei que nas entrelinhas de “confinamento”
Ameaçaram-me sobre o ato de pensar e escrever, também
Garante-me a liberdade de fazer os registros de autoria que eu quiser,
E de usar alguns que não sejam meus com autorização de seus autores.
Sem manipulá-los ou tentar distorcer o que eles disseram
A partir de minha experiência de vida e de leitura de quem se sente ofendida
Ou infinitamente enaltecida...
Isto se chama liberdade de expressão de pensamento
Garantida nos países onde a ditadura e censura não pode nos tocar.
Se um dia eu precisa usar as ameaças que me foram feitas, faria uma única edição:
Que retira o nome daqueles que foram envolvidos e do próprio censurador.
Afim de proteger a integridade da pessoa humana.
Mas penso não precisar fazer uso,
Pois esta reflexão deixa bem evidente do meu ponto de vista.
Que sou contra a censura seja ela de qual forma for...
Que não tenho medo de escrever, de pensar, apertar botões...
Porque para por fora minha experiência vivida na carne.
Aos que visitam este espaço
A primeira postagem fala sobre esta situação
Sobre para que uso este espaço.
Sei que muitos se retirarão daqui talvez induzido por esta pessoa
Mas isto pouco me importa...
Continuarei aqui sempre escrevendo para mim mesma.
E para alguns leitores que sei que acompanham
Alguns que conheço e outros tantos que não têm face.
Todos são bem vindo!!!
Pois tem ali do lado o registro de que estão “lendo-me”
Que concordam e discordam de minhas idéias.
Mas nunca fiz um convite à concordância,
Meu convite sempre foi à visita de meus pensamentos,
Minhas múltiplas formas de expressão...
Mas a postagem de comentário é aberta a todos, o que significa
Que cada um pode “me lê” pode evidenciar suas idéias...
Se vou concordar com elas é outra questão.
Mas afinal, quem está preocupado com isto?
Só mesmo os censuradores!
A questão é:
Só me silenciarão quando voltar à ditadura,
E caso ela volte acredite farei parte de movimentos
Que as subvertas como, por exemplo, algo tipo o Pasquim...
Se for pegar morrerei pelas minhas idéias.
Se eu tiver sorte serei exilada.
E no exílio continuarei escrevendo, pensando, vivendo...
Eu digo não a ditadura!
É engraçado se olharmos na história
A ditadura sempre começa assim, vem como
Única forma de saída de um governo,
Leva a população ao desespero...
Tenta fazer você se sentir culpado por algo que não é!!!
Diz que vai suas palavras contra você.
Tudo com diplomacia e uma camuflada violência.
A ditadura quer lhe instaurar o medo e o desespero em você.
Mas eu não tenho medo.
Sempre me apropriei de conhecimentos sobre:
Sistemas, governos, psicologia, filosofia, política, história, linguagem...
É claro antropologia!
E enquanto muitos recuam quando são ameaçados
Eu permaneço no mesmo lugar
Fazendo as mesmas coisas que fazia antes.
Dou uma paradinha pra falar:
“Ei ditadura eu sei que você está aí!”
Mas minha vida e meu pensamento
Continuam com ou sem você!
A ordem e desordem de teus discursos não afetam o meu.
Pois eu reconheço que nasci na Teoria do Caos de Prigogine.
Eu digo não! A censura!!!!
By H.Strega
I like to see their courage, reading his writings intense, do not stop for anything. Continues to be a writer without fear.
Congratulations GOOD TEXT!
WITH YOU I DO NOT
Censured!
JOHN THYELLY