17 de maio de 2010

Tem gosto mais gostoso?


Tem gosto mais gostoso

que o gosto do meu sexo?

Que vai pra ponta dos seus dedos

e depois serve-me de batom

para ser partilhado com os beijos teus?


By Helô Strega



Meu sorvete de língua


Meu sorvete de língua

Sua língua tem gosto de você.
O gosto de você me alucina,
vicia-me, me faz querer-te, mais,
mais, mais, sempre mais...

Fico lambendo-te sem parar.
Mesmo com medo que se acabe,
contraposição ao desejo,
vontade e coragem de te devorar.

Por mim, faria de você,
o meu mais gosto sorvete,
meu alimento perfeito, constante, viciante.
Assim, sendo, lamberia você por toda minha vida.
Ainda, assim nossas línguas
não se cansariam e nem se acabariam

By Helô Strega


Sem ela eu não existiria.

Sem seu acolhimento ao mundo eu não viria.

Sem seu apoio na alimentação eu não sobreviveria.

Sem seu abraço meus dias seriam mais frios.

Sem seu olhar teria tido muito mais tombos.

Sem seus gens eu seria diferente.

Com seus gens sou parte de você,

sua continuação no mundo.

Todos os dias eu sou grata por ter você, Mamãe.

Peço desculpas pelas ausências,

elas são fruto do tempo que corre, passa e se esvai...

Mas eu sei que como filha, preciso melhor organizar meu cronos.

Para agora adulta, passar ricos momentos ao seu lado.

Desculpa aí Mamãe!

Hoje me decidi por colocar meu cronos

para funcionar melhor com o seu.

Mas idependente do que aconteça,

nossos cronos sempre estarão ligados.

Feliz Dia das Mães!!!


By Helô Strega

Sobre viver e ou sobreviver na escola, seja ela de qual nível, eu digo:
-Não é difícil ser silênciosa para quem passou a vida toda sendo silênciada.A vida me fez assim no espaço da escola: quietinha, mudinha... Ensinando-me que quem fala pouco, erra menos. E quem fala muito; mais do que revelar o que sabe, deixa em evidência, o que não sabe. Naquilo que não sabemos, a escola e os sujeitos que a "dinamizam", não quer nos ajudar. Ela quer nos acusar sobre as ignorâncias, aquilo do qual já temos ciência. Principalmente, se por acaso nossas ignorâncias se referirem, àquilo que a escola entende, que já deveriamos saber. Ela usará isto para nos humilhar. Então, sempre estranho quando me dão a palavra, pois nas muitas vezes que me deram, tratava-se apenas de uma dissimulação sobre a ideia de me deixariam dizer, porque quando eu não dizia o que era esperado, o meu dizer não servia. Sendo, assim, quando percebo nas pistas do cotidiano que estão brincando de me permitir dizer, algumas vezes eu tento dizer o que querem ouvir, em outras eu prefiro o silêncio, pois ele que já é meu companheiro faz tempo. Mas lembre-se não dizer, não significa não pensar. Ando de saco cheio de tudo!

[X(]

By Helô Strega

Silêncio na Alma em Festa

Ando e andei evitando dizer coisas publicamente, pois acredito em magia e quando dizemos certas coisas, muita gente vibra com o nosso dizer. Algumas pessoas vibram positivo e outras vibram negativo. Para evitar vibrações negativas, porque sei esotericamente tudo que é negativo, pesam mais, infelizmente, isto porque as energias da terra estão em desequilíbrio e tendem ao negativo. Resolvi aprender a trabalhar com o desequilíbrio energético da terra e de algumas energias de leitores que passam por aqui, vibrando negativo, mas sempre deixar rastro escrito. Ainda bem, se não tudo seria ainda mais negativo. Para me proteger, da negatividade, neste período estou utilizando-me de pausas, respirações...
Às vezes, é preciso fingir de morto pra sobreviver. Se isto me for necessário, farei...Venho tendo ricos momentos de felicidade, mesmo sem grandes festejos, mas festejo pra quê? Tem coisa melhor que uma alma em festa? Nisto venho aprendendo a ser feliz bem quietinha. Que me desculpe os que vibram positivo comigo, mas sei que vocês sempre vibram. Sobre os que assim não vibram, o meu silêncio.
Que sejamos todos felizes em PAZ!

Que assim seja e assim se faça em PAZ, AMOR, LUZ e GRAÇA!!!



Rabisco I:

Meu coração está sempre acorrentado,
por mais que eu tente dar ou jogar para você,
Eu não consigo fazer com que ele saia livre de meu peito.
Acho que experiências do passado o tornaram prisioneiro.
Então, ele fica assim meio amedrontado,
bem preso em algum lugar de mim
e quando o consigo fazer, saltar para fora,
ele mostra a corrente, que vive dentro de mim.

By Helô Strega




Rabisco II:

Jogarei para fora meu coração, quantas vezes forem necessárias.
Até que chegue o dia em que ele resolva se libertar
ou que consigamos um dos elos da corrente romper.
Farei isto nem que seja pela eternidade à fora.
Pois eu sei que no dia em que a liberdade para ele chegar;
ele poderá brincar de ser feliz de verdade pelo mundo.
Hoje eu fiz mais um exercício de liberdade...

By Helô Strega

Estrelas vem e vão ao céu.

A Menina pegou no colo,

as estrelas dos seus sonhos

e com o movimento forte que fez,

sacudindo com as mãos, a aba do vestido,

ela as devolveu para o céu.


A força feita pela mãos,

movida pelo desejo de sonhar,

jogou as estrelas de seus sonhos tão alto

que elas conseguiram ficar grudas lá no céu

e onde brilham até hoje.


Às vezes, uma estrela ou outra teima por cair

e quando isto acontece,

e uma estrela de seus sonhos ameaçar cair.

A Menina, fica aqui em baixo com a aba do vestido aberto.

Já que não pode impedir a queda,

sua preocupação de insere e não permitir que se quebrem no chão..


Ela observa que a queda

deixa um risco no céu

e que pessoas afortunadas ao verem o risco

sagrado fazem pedidos impossíveis.

(Mania de quem acredita em magia).


Este pedidos se aderem as estrelas em queda,

tornando-as ainda mais pesadas,

o que faz com que elas cheguem

aqui na terra mais rápido.

Aumentando, significativamente,

impacto delas, na aba do vestido.

Isto faz com que o vestido da menina

torne-se um trampolim,

que as fazem voltar ao céu dos sonhos ainda com mais força.


Hoje estou esperando algumas estrelas cairem do céu.

Será que virá grudado em uma delas,

algum pedido seu, grudado ao meu?


By Helô Strega



Saudade de escrever e registrar a vida aqui neste espaço.
Saudade de dialogar comigo mesma.
Saudade de escrever da vida, fora dos formatos chatos,
impostos pela acadêmia.
Sinto que algumas vezes tentam me enganar,
dizendo que não há nenhum formato imposto,
numa certa perspectiva teórico-metodológica.
Às vezes, eu tenho mais medo daqueles
que dizem que me “dão” liberdade,
do que aqueles, que declaradamente,
dizem tentar nos trancar em uma prisão.
Ora... Liberdade não é concessão,
não é imposta por discussão, não impõe discussão sobre algo.
É vontade. É conquista. É querer...
Tenho saudade de percorrer livremente por entre as letras do alfabeto,
brincar de agrupá-las da forma que me sinto bem,
sem ter qualquer preocupação com o que algum leitor pode dizer,
sobre minha forma de escrever.
A escrita me serve para dizer coisas,
isto para mim implica, ter liberdade na escolha das palavras,
que se quer, se pretende e se precisa dizer.
Ando de saco cheio, desta gente,
que me acusa de ter uma escrita coloquial
e quem disse que eu estou interessa em formalismo?
Mas por uma questão de necessidade,
venho procurando sobreviver e me modelar ao formalismo acadêmico.
Está difícil sobreviver, mas vou conseguir.
Gosto na verdade das escritas de emergências da alma.
Hoje estou escrevendo assim: emergente.

By Helô Strega

Caquinhos de Mim


Texto para que vc possa traduzir[;)]

Caquinhos de Mim
.

Estou pelo mundo à procura daquilo que me falta.

Olha que me falta muita coisa.

Acho que sou o alguém, mais incompleto do mundo.

Quando nasci e fui obrigado a descer a terra,

minha essência de dissipou em milhares de pedacinhos.

Desde, então, fui condenada pelos Deuses

a percorrer o mundo juntando os meus caquinhos,

aquilo que constitui o meu ser

e pode me tornar uma humana melhor.

Pois só poderei voltar ser eu mesma, na totalidade,

quando eu aprender a negociar com as outras pessoas,

o pedacinho delas que está em mim,

pelo meu pedaço que pode estar nelas.

No dia em que eu conseguir juntar todos estes

pedacinhos, caquinhos de mim...

E devolver às pessoas,

o que há de melhor delas impresso em mim.

Eu poderei viver Plenamente FELIZ.

Trago um pedacinho de você em mim.

Tem algum caquinho de mim, aí?

Se tiver, será que a gente pode negociar?

By Helô Strega



;;

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Tarô

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