31 de janeiro de 2009

Miau

Um gato voador

Apareceu em um telhado

E o coração de alguém se encantou

Desde a primeira vez que

Que o olhou.


Mas quando pequenininho

Ele nunca miou

Por isso sua dona de Miau, o chamou.

Miau é dengoso

Tem pêlos lindos

Feito uma noite negra

Sem estrelas

Tocada levemente

Por brilho de lua cheia.


Miau parece até gato de bruxa

E não um bichano simpático

Com ele nada de longos carinhos

Muita bajulação ou apertões.

Durante o dia ele deita no quintal

Lambe-se, enquanto, é aquecido pelo sol.


Miau pula pela casa

Dorme durante o dia

Faz muita bagunça à noite.

Ah! E eis uma evidência

Que ele veio do céu

Sua brincadeira preferida

É brincar de pique tá

Com um pequeno cachorro

Que virou seu irmão, pois este já morava na casa.


Eis um pouco do que conheço

Da vida misteriosa do meu gato Miau!

Sentimento de Chuva

A chuva cai forte lá fora

E eu quero ver,

Pois gosto de chuva.

O vento está cantando

E usa as folhas das árvores

Como instrumentos,

Nelas produz um gostoso som.

A canção fala de amor

Mas não posso traduzir

Só consigo sentir.


Enquanto isso, eu vejo gotas de água,

Elas escorrem pelo vidro da janela

E minha respiração o embaça,

Usando o dedo, eu desenho um coração.

Enquanto, desenho lembro-me de você.

30 de janeiro de 2009

Vai Snoopy, te amo!!!

"Nada tem muita importância quando estou ao teu lado,

a não ser o fato de te ter aqui,

pois quando isto acontece,

todas as outras coisas simplesmente somem".

By Strega

Feito de Poema

Meu homem é feito de poesia.

Tem ritmo, versos, cadência.

Quase compõe uma canção.

Umas vezes é feito de rima

Outras vezes, não!

Fala de flores, aromas, fadas,

Raios de sol, olhar,

Toque da boca e das mãos.

E de segredos que partilhamos

Nos encontros escondidos de paixão.


Meu homem é feito de poesia

Para mim e uma multidão,

Mas só eu sei o sentido dos seus versos secretos...

Não são feitos de mentira ou pura imaginação

Traduzem o que vivemos

Aventuras e muita paixão!

29 de janeiro de 2009

Raiva da Saudade

Eu tenho raiva da saudade:

Que não pode ser morta.

Que não pode se findar.

Que é causada pela distância imprópria

Tão difícil de burlar.

Ahh!!! Saudade eu quero te matar!

Encontrar o que te causa,

Para minha alma acalmar!

Juro que não gosto de sentir

Raiva e desejo de matar!

Mas do jeito que me encontro

Desculpe-me!

Preciso mesmo te matar.

Prepara-te! Serei misercordiosa!

Não sou muito má!

Minha arma letal é um beijo!

Com ele sim! Vou te matar!

Prepare pra morrer

Não quero mais te ter.

Vou contar até três.

Vamos lá!

1, 2, 3 e............

Smak!!!

Pronto saudade morreu!

O motivo de minha saudade agora é meu!

Vá em paz!


Ei você já está indo, né?!

Tenho te percebido distante.

Eu sei e entendo...

Você está se protegendo.

Eu sou má, sem desejar ser.

Faço coisas sem querer.


Quando vejo já fiz e magoei.

Mas não faço por mal, pode crer!

É que este meu jeito intrometido,

Atropelo sem querer os outros.

Eu sei que é complicado.

Mudar os acontecimentos

E todos os sentimentos

Que te invadem agora.

Tudo sem pedir permissão

Sem ter hora.




Vá siga em frente!!!

Faça o que tem que ser feito.

Afaste-se de mim.




Isso se cuida...

Busque a felicidade!

Não vale á pena por nada se condicionar à prisão!

Você merece tudo de melhor!

Não precisa se machucar

Faça exatamente isto

Que está fazendo agora!

Vá devagarinho embora...

Até que possa voltar a correr

E logo depois voar!




Eu ficarei daqui te vendo,

Sem nada julgar!



É eu não nego, nsinto-me só!

Mas me sentiria pior,

Saber que você é feito de asas

Mas que por mim abrisse mão de voar!


Fique bem!

Vá com os deuses!

Eu não tenho asas!

Eu não sei voar!

Mas acredite em mim.

Aqui de baixo da terra,

Eu posso teu vôo contemplar.

E com ele me alegrar!

Voe em paz e seja feliz!

Se um dia se cansar

Pode vir em minha janela pousar e cantar!

Vou mesmo apreciar.

Arrepios

Arrepios eu sinto!

Quando penso em você.

Quando eu lembro dos momentos

Que pudemos nos entender

Na linguagem do toque,

Na conversa do olhar,

Nos pensamentos similares

Que mais pareciam se adivinharem.


Eu ainda sinto arrepio!

Quando lembro

Das experiências que partilhamos

Das vezes que nos amamos

E das tantas loucuras

Que nos propomos e topamos.


Você me dá arrepio

Parece feito de poesia,

Cujo, tema é sedução!

Huuuumm! Que arrepio bom é este

Que me faz morder os lábios em delírios?

É resultado do que eu sinto

Quando eu lembro,

Que um dia nos possuímos

Com máximo tesão

E das promessas que nascem

Desta tentação de provocar arrepios dos bons.

Menino Levado

Era uma vez um menino levado

Que era meio tarado

E um tarado dos bons!

Gostava de mulheres,

Não exigia aparêcia.

Tudo o que ele

Pedia era sexo dos bons.

Sua fila era grande

Tinha gorda, magra, média,

Morena, loira, ruiva,

Cabelo cacheado, cabelo crespo,

Cabelo liso até curto e longo.

Vituais e reais faziam parte desta população.


Era uma vez um menino levado

Às vezes bem humorado,

Mas ainda, assim tarado;

Ele no fundo era um menino bom!

Só queria ser amado, dominado,

Dar e receber carinho,

Experimentar tesão!

E ele achava que experimentando

Muitas mulheres era a solução.

Para deixar de ser um menino levado,

Ficar menos tarado

E saciar, enfim, o seu tesão!


Mas ele estava enganado!

Esta não era a solução!

Quanto mais experiências

Amorosas ele tinha,

Mais aumentava a tentação

De ser cada dia mais

Um menino levado, menino tarado,

Às vezes bem humorado e com imenso tesão!

Muito bobo este menino,

Ele não pôde entender:

Que a solução é entregar seu coração!

28 de janeiro de 2009

Eternidade


Eu gostaria de saber o que é eterno?

Será Deus?

O amor é eterno?

Alguns filósofos dizem que

Eterna é a alma humana.

Os literários dizem

Que eterno é aquilo

Sobre o qual a gente escreve.

Os amantes dizem

Que eterno é o amor

Que praticam e sentem um pelo outro...


Bem...

Eu sei pouco sobre a eternidade.

E confesso que pouco busquei saber.

Pode ser que um explicadores a cima

Esteja com a razão,

Ou que todos estejam com razão?!

Cada um com seu ponto de vista

Na sua importante afirmação.

E eu dou razão a todos,

Todos têm motivos justificáveis.

Para eternizar suas observações.


Mas para mim

A eternidade é um momento

Que memorizou

Nas lembranças daquele

Que um fato e um acontecimento

Que plenamente vivenciou!!!!

27 de janeiro de 2009

Apoiar

Em silêncio.
Em segredo.
E abriu-me seu coração.
Falou-me das confusões
E angustia que lhe habitam,
E acha que posso dar
Alguma sugestão...

Mas a verdade é que
Você não como estou envolvida
Com parte de suas aflições.
E não tive outra alternativa, senão,
Encorajar seu coração:
A seguir em frente,
A fazer o que sente,
A ir a luta,
E tornar-se vencedor!!!

Queria fazer tudo diferente!
Não ser sua confidente
E ir pra campo de batalha.
Mas não vale à pena,
Pois agora sua alma chora.


E onde eu fico nesta sua história?
Aqui em silêncio!
Apoiando-te e encorajando-te!!!
A lutar por tudo que te aflora.

Mas não é engraçado?!
Que o que seja flor em você,
Seja morte em mim!?
Mas não liga vou te apoiar mesmo assim!

A vida é feita de mistérios...
Em seus pontos mais extremos
A infância encontra o velho.
O velho revive a fragilidade da infância.
E estas possibilidades nos assustam e assombram.


Apesar dos nossos medos
Viver vale à pena.
A fragilidade sempre nos assusta.
Envelhecer dói.
Não tememos ao envelhecimento
Mas sim,
A possibilidade de deixar de existir.


O movimento feito por Benjamim Button
Um movimento contrário a vida.
De quem nasce velho e fica novo
Mas esteticamente que cronologicamente,
Nos assusta e nos deixa frágil.
A possibilidade de pensar em uma vida assim.


Mas percebe-se que de algum modo
Estamos fazendo o mesmo movimento que Button
Não esteticamente
Mas no desenvolvimento de nossa história
Que cresce, mas também “descresce”.


Temos medo deste movimento
Que estamos fadados para além dos conceitos estéticos
Sobre o qual não temos domínio
Um movimento de envelhecimento interno.


Ficamos assustados com a idéia
De nos tornarmos dependentes
De uma outra pessoa
De não darmos conta de atender bem
Aqueles que são dependentes de nós.
Mas sabemos que é
O que nos espera um dia.


Mas nada destas coisas
Que quase nos parece sina
Nos importam tanto
Como o desejo de construir
Uma história de vida bem saboreada.


Porque viver sempre vale à pena
A vida foi feita para colecionar
Histórias verdadeiramente vividas
Partilhadas com os outros
E para ser re-partilhadas com
Tantos outros que nela não puderam atuar.
Viver e poder narrar a vida.
No fundo, este é o desejo de toda alma.


Após a experiência de ter visto o filme:
O curioso caso de Benjamin Button.
Só uma coisa de fato me amedronta
E incomoda-me nesta vida negativamente.
É a perda da memória gradativa
Que todos nós seres humanos estamos fadados



Assusta-me muito!
Saber que um dia
Irei perder o contato com
As minhas histórias vividas.
Não só por elas,
Mas porque isto implica em
Esquecer-me...
Não saber mais quem sou?
E o que fez-me ser assim.


Gostaria de não morrer
Com as minhas memórias.
Já que a minha morte é sina,
Mas para as minhas memórias pode ser que, não!
Que a minha morte não seja o fim delas.


Mas Button e muitas outras pessoas
Que estiveram e estão vivos.
Sabem um pouco
Como solucionar esta problemática,
Em relação a perda de memória
Uma das alternativas é fazer uso do registro escrito.


Registrar não com intenção de realizar
Um grande feito histórico
Mas para poder relembrar
Quando a memória falhar.


E para ajudar a eternizar nossa existência
Que poderá sempre ser re-visitada
No dia em que não estivermos mais aqui.
Assim é fato:
Nosso morte acontecerá um dia.
Mas pode ser que da nossa memória, não!

26 de janeiro de 2009

“Eu não posso mudar as memórias tristes e boas que tenho, pois são frutos da experiência vivida e ninguém pode mudar um passado consolidado. Mas pensando sobre elas; eu posso buscar mudar os acontecimentos que estão se desenvolvendo, para a vida seja melhor e as memórias melhores ainda”

By Helô

Cadê a lógica?

Ando sofrendo de estranha dor.

Não digo coisa com coisa.

O que faço, desenho, penso, escrevo,

Sinto e necessito

Não são coisas comuns.


Já perdi o entendimento

Sobre mim mesma.

Minha alma se redefine aos pouquinhos.


A imagem no espelho

Ainda é a mesma,

Mas não as coisas que se passam

Aqui dentro dela.


Sofro de uma estranheza sobre quem era

Em relação agora a quem percebo que sou.

Onde está a minha lógica?

Que lógica é esta que vivo tão sou lógica?

Quem é esta que agora sou?

Ajude-me a entender-me, por favor!

Eu sei quem eu era, mas não sei quem sou.

Amo a Mafalda!




Jogo de Xadrez

“A vida é um jogo de xadrez. Todos os dias estamos em campo de batalha, tendo sobreviver e vencer. Eu estou acostumada a jogar, a vencer e às vezes perder, mas ultimamente ando com dificuldade de entender a batalha que estou envolvida neste momento. Acho que meu adversário é muito bom, pois ele vem mexendo as peças de tal modo que não reconheço mais nada que conhecia até, então. Perdi a lógica das estratégias, as peças dele estão tomando conta e o pavor de perder tudo, não me deixa raciocinar. Toda peça que eu mexo ou toco ele dá um jeito de tomar. Vou fazer uma coisa que não me é de costume, mas às vezes se faz necessário. Pronto! Parei!!! Desisto de jogar, você venceu... Não vale à pena ficar pensando sobre um jogo que está perdido. Não vou lutar, vou poupar-me de sofrer e te deixar logo ganhar. Estou saindo da partida pode escolher outra pessoa a sua altura pra batalhar. Buaaaaaaa.............. Mas eu confesso que detesto não ganhar!”

By Helô

25 de janeiro de 2009

Meu lugar de paz.


Fica bem perto de mim

Num precisa ir muito longe

É ali em uns certos jardins.

Onde há cheiro de terra

Borboletas multicores

Tem orquídeas lindas

Árvores gigantes

Espécies mil de plantas e flor.

Tem mil caminhos e muitas trilhas,

Vento fresco e gostoso

Que acaricia o rosto

Que balança

As flores e os cabelos.



Tem fontes encantadas

Onde a beira de uma delas

Você pode me encontrar sentada,

Curtindo o barulho d’água

Vendo os peixinhos

Que ficam de um lado pro outro a correr.



E tem um banco mágico

Que digo que é meu,

Se sento nele

Ele faz minha mente correr...

Nele meus pensamentos

Embaralham-se, ordenam-se

E re-ordenam-se.

Sentada naquele banco

Nem sinto o tempo correr.



Hoje fui lá...

Senti a paz!

Respirei ar puro!

Aqueci-me no pouco

No delicioso mormaço que fez de sol!

Ah! Escutei muitos barulhos!

Pensei em mim

E não pude deixar de pensar em você.

E quando estava na hora de vir embora.

Eu já estava tão plena de paz

Com a energia tão recarregada

Que ao sair pelo portão

Acho que vi um esquilinho

Me dizer: até mais!

Nascimento da emoção


Olhos nos olhos

Juntam-se as mãos.

Te tomo em meus braços

E você me ama no chão

Tu boca passeia

Dando arrepio e tesão

Os sexos pulsão

É o fim da solidão

Você me consome alegremente

Em mil posições.

Quem diria que começar

Olhando nos olhos

Poderia dar tanta emoção.

24 de janeiro de 2009

Histórias Truncadas


Era uma vez...

Eu e você

Você e eu

Nós

Nós sem ela

Mas de repente ela apareceu.


Então passou a ser

Eu, você e ela.

Ela, você e eu.

Eu e ela

Ela e eu.

Você e ela

Ela e você

De repente você me esqueceu.

Vocês, então, estavam sem eu.

E vocês viviam só entre vocês.




Mas de repente

Passou a ser só você e ela

E mais aquela

E mais um outra

E uma outra amiga de uma outra...

Uma multidão de elas apareceu.

Então, passou a ser

Elas, você e ela

Ela, você e elas

Em algumas raras vezes entrava eu

E com o tempo você me esqueceu.


Hoje tudo que existe é

Você e ela

Ela e você

Elas e você

Você e elas

E nesta multidão de ela e elas

Você num quis mais eu.

"Fique tranquilo que não sou louca ao extremo. Todos temos uma loucura em uma certa medida que nos é necessária na nossa composição humana e isto nos torna, magicamente interessantes e fantásticos.
-E aí sabe a medida da sua loucura?
Pois bem...

Ando experimentando a medida da minha."
By Helô

Chave do coração


Você sabe onde está a chave?

Viu onde eu coloquei?

Sabe por acaso se alguém pegou?

Será que alguém roubou?

Será que perdi em algum lugar?


Eiii...

Você aí?!!!

Sim! Você mesmo!

Me dá uma ajudinha?

Não me deixe presa aqui.

Tenho saudade da liberdade.

Viver livre e solta por aí.


Tente me ajude!!!

Anda vai...

Empurra, empurra!!!

Tenta empurra a porta, vai!?

Anda força!

Não desiste de me ajudar.


É tão triste e frio aqui

Sinto-me tão solitária

Tudo é tão vazio

Só vejo vermelho

Não há mais nenhuma cor.


Empurra forte

Com toda pressão

Ou tente encontrar a chave.

Mas, por favor, liberte meu coração.

Meu coração


Coração machucado

Que sangra

Porque com o fogo do amor

Se queimou.


Coração quadrado

Que sofre

Porque fez as coisas darem erradas.


Coração batido

Está amassado

Porque se meteu com o perigo.


Coração rejeitado

Que chora

Porque entrou outro melhor na história.


Coração maluco

Que está a perigo

E loucamente aceita migalhas de amor.


Coração enrijecido

Que teima em amar

Que nunca de verdade te amou


Coração apreendido

Que das armadilhas da arte do amor

Não se safou.

Elementos


Nossos elementos de contato são:

Mão

Boca

Olhar

Palavras

São com estas coisas que me tocas.


A mão acaricia

O rosto

O corpo

O sexo

Com tanta delicadeza que arrepia a pela.


A boca consome meus

Lábios

A língua

Saliva

E às vezes delira o sexo.


O olhar penetra na

Alma

No coração

E cria um diálogo que só nós podemos entender.


As palavras me falam de

Amor

Aventuras

Histórias Fantásticas

Seduzem-me a crer que a Felicidade é sempre possível.


E estes são nossos elementos de contato:

Mão, boca, olhar e palavras.

Parece até que é pouca coisa

E acho até que pode ser.

Mas nós dois sabemos a diferença

Que fazem; quando estes elementos

Misturam-se entre eu e você.

Tudo de bom pode acontecer.

Menina Levada


Sou menina levada

Tenho talento pra fazer bobagem

Gosto de ver o mundo de cabeça pra baixo.


Quando eu era pequenina

Nunca tive medo de palhaço

Ou de Papai Noel.

Sempre tentei ver o coelhinho da Páscoa

E dar um susto no Noel.

Mas por mais levada que eu fosse,

Eles eram espertos pra “dedel”.


Ah!!! Eu sempre acreditei em magia

E sempre fiquei encantada

Com os origames de papel.

Minha avó fazia cada coisa

Que me deixava por horas entretida

Num mundo de fantasia ao léu.


Sempre fui uma criança peste

Daquelas que muitos tinham pavor

Muita gente tinha das minhas idéias horror.

Mas também houve

Na minha infância muito amor

Houve muita gente que em mim apostou.


Na escola boa aluna

Mas perturbava pra chuchu

Vivia de castigo

Para ver se eu melhorava

Mas não adiantava

Eu era mesmo uma praga de menina levada.


Hoje tenho uma saudade alegre

Da infância que vive

Das lembranças de como fui feliz.

E está infância foi tão boa

Que me definiu quem sou:

Menina Levada com talento de praga

Que acredita em magia

E gosta de virar o mundo de cabeça para baixo...

E eu amo ser do jeito que sou!

23 de janeiro de 2009

Palavrão.

Como só Duas pessoas lêem isto aki

Uma que conheço e amo

E outra que nem sem quem é

Mas que é bem vinda, também.

Vou fazer uma coisa que tô com vontade

E que ando muito precisando.


Fechem os olhos!

Esqueçam os julgamento!

Mas eu tô precisando xingar.


Estou olhando nos olhos

De uma certa uma pessoa

E me dou conta de que

Ando de saco cheio com ela.


Abro a boca e libero...

Puta que pariu!

Que tu ta fazendo aqui?

Vai tomar no cu!

Vê se num fode!

Mas que caralho!

Filho da puta!

Vai encher o saco de outro!

Vai ver se eu estou na esquina?!

E se eu estiver, por favor, não fale comigo!

Aaahhh!!! Vai encher o saco de outro!

Saí daqui praga ruim!

Ervada daninha que me sufoca

E que mal me deixa viver!

Porra já chega!

Vai se fuder!

Ando com nojo de você.

Faz-me um favor?!

Deixe-me esquecer você?

Os inesquecíveis



Será que você já pôde

Observar as pessoas

Suas singularidades

O jeito de ser único de cada uma?

Pois é!

Eu faço isto constantemente

Tenho mania, um vício bom

De observar as pessoas.

E nesta observação

Eu sempre fico a me perguntar

Por que algumas se tornam inesquecíveis?

Qual é a essência que carregam

Que nos vicia tanto?

Do que será que elas são feitas?

Ou o que será que elas fazem em nós?

Qual o segredo desta dependência “química”?

Que química é este?

Que elementos envolvem esta alquimia?

Que mistérios envolvem as pessoas inesquecíveis?

Eu não tenho muitas respostas...

Sim! Não tenho!

As tenho muitas questões

E uma especulação.

Sei que os inesquecíveis

Não se traduzem em explicações.

22 de janeiro de 2009

Medo das dores da saudade...


Ando com medo de sentir saudade

E dos sentimentos que me invadem

E de todas as minhas vontades.


Sim! Eu ando com medo

Pois há que dores que repentinamente me invadem

Dores...

Que me tiram a paz

Deixam-me sem chão

Transbordam-me de desconfiança

Inundam-me de medo

E deixam como única alternativa à reclusão.


Ando com medo de viver

E falar das coisas que sinto.

Viver me assusta.

E sobre isto não tenho muito a dizer,

Pois quanto mais se fala

Sobre estas dores

A sensação de que me dominam

Aumentam cada dia mais.

E no silêncio elas me apavoram ainda mais.


Ando com medo de sentir saudade

E de falar dos pensamentos que me habitam

E dos sentimentos que me invadem.

É eu tenho medo das dores da vida

E das dores desta tal saudade...

Coração que bate errado

Tum tum tum

É assim que bate um coração comum

Tum tum tum

Assim bate um coração feliz

Mas o meu nem sempre bate assim

No ritmo certo e compassado do tum tum tum...


Tum bum tibum

Bluf tchum bum

O meu coração anda batendo assim

Com o ritmo estranho e descompassado

Um ritmo forte e esquisito

Que às vezes parece explodir em mim.


Chum fum tricum

Blom trem fliem

As coisas andam batendo de modo errado

Aqui bem dentro de mim

E isso às vezes me faz sofrer.


Mas o tempo passa

A vida corre

Os acontecimentos mudam

E os sentimentos podem ser que se transformem

E se tudo isto acontecer

Eu espero muito que sim.

Um dia quem sabe

Este coração teimoso

Cansado de bater errado

E de tanto sofrer

Aprenda o ritmo da batida

E a melodia que o coração deve bater:

O tum tum tum....

Histórias do Coração


Era uma vez uma Fada Virtual que entre redes e conexões, visitava as pessoas com poemas escritos por suas próprias mãos. Seus poemas eram delicados e falavam de coisas simples e importantes da vida. Eles falavam do sol, do mar, dos amigos e um pouco de tudo que habitava seu coração.

Ela era uma Fada muito especial, pois se entregava nas suas relações de corpo, alma e asas... Dividindo sua vida sem fazer muitas questões os seus amigos facilmente podiam ver o que tinha dentro de seu coração, que era tão magicamente constituído de poesia e de delicadas e amorosas canções.

Um dia esta Fada entre as tais redes e as mil conexões encontrou uma Bruxa que desejava ser do bem e, tentando ajudá-la nesta missão, a Fada resolveu dar ela um pouco de tudo o que tinha em seu coração.

E assim Bruxa e Fada todos os dias se encontravam um pouquinho para partilhar as coisas que sentiam, a Bruxa tinha um pouco de reservas e a Fada não! Pois as Fadas são inteiras nas suas relações, a Bruxa queria ser, mas não conseguia, não!

A Bruxa não tinha reservas por maldade, mas tinha dificuldade de abrir seu coração e por mais que as histórias digam que as bruxas são más, esta queria ser diferente, mas só que não sabia administrar. E sabe no fundo ela acreditava que podia aprender com a Fada resolver o X desta questão, ou seja, falar das coisas que se passavam em seu coração, que não era santo, não!

O tempo foi passando Bruxa e Fada foram tentando entender e conversar sobre o que se passava em muitos corações que conheciam e acreditavam que fazendo isto um dia poderiam entender alguns elementos misteriosos que rondavam seus corações.

A Fada conseguia falar dos mistérios e das angústias que habitavam o seu, mas a Bruxa de tantas reservas, não. Tinha medo que as sombras feias que habitavam seu coração pudessem assustar tanto a Fada e que esta então por justiça e verdade lhe desse de castigo ou de prêmio a exclusão. No fundo ela sabia que a Fada era boa e que não lhe confinaria a exclusão.

Ah! Mas quem dizia que a tal Bruxa conseguia ser mais forte que os males que habitavam seu coração?! Ninguém ousava, pois ninguém sabia dos seus mistérios, logo ninguém podia ajudar, então!? E a Bruxa sofria calada tendo que administrar os males que habitavam o seu pequeno coração.

Um dia a Fada de tão boa que era e percebendo que a Bruxa não estava bem, deu-lhe forças ainda que indiretamente para que a Bruxinha escrevesse sobre o que se passava. A bruxa assim fez e começou a libertar seu coração.

E o ato de escrever para Bruxa virou um período de compulsão, pois aquilo de algum modo fazia bem ao se coração. E olha que a Bruxa não escrevia bem, às vezes era violenta com as letras, mas a Fada sabia que era esta a violência que habitava o coração.

Afinal, a Fada era uma poetisa e estava acostuma a escrever sobre as coisas que habitavam seu coração. A Bruxa foi escrevendo, mais, mais, mais... Cada vez mais... E a Fada ia lendo tendo que entender o que se passava e quais os mistérios que habitavam aquele esquisito coração. Entre leituras e re-leituras, nas linhas e entre linhas, um dia a Fada, um estalo teve, então. Percebeu que a Bruxa sofria de um certo modo do mesmo mal que habitava seu coração.

A Fada chorou muito e com a Bruxa falou, então: que não era necessário ter omitido sobre estas coisas. A Bruxa ficou assustada com a entrada da Fada em seu coração e chorou muito desesperada, por causa de todas as conexões.

A Fada não julgou a Bruxa, apesar da tristeza de seu coração e resolveu tentar continuar sendo sua amiga e dar um jeito nos males que habitavam ambos corações. A Bruxa ficou assustada com a decisão até, então; mas se sentia aliviada, pela amada decisão.

Hoje em dia Bruxa e Fada ainda estão em conexão, elas redefinem a amizade e buscam juntas soluções. A amizade não é mais a mesma, certamente, não está melhor e nem pior! Mas eu percebo que se depender do amor, da amizade e do carinho que uma sente pela outra, eu sei que o novo caminho que agora elas juntas fazem será bem melhor e que do que havia sido feito até, então.

;;

Runas

Tarô

Minhas Músicas

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