22 de dezembro de 2010

Vulcão



Minha alma é como um vulcão em erupção.
Quando ela acorda para algum sentimento,
não há nada a ser feito para contê-la
a não ser viver toda explosão de emoção?
-Quem controla um vulcão?
-Quem ousaria por uma rolha para evitar tal explosão?
É inútil fingir que aqui dentro tudo está calmo.
Só tolo não percebe que há brasas de emoção para todo lado.
Nem um oceano inteiro me traria calmaria.
Toda aquela água não poderia apagar este fogo
que explode aqui dentro de mim.
Afinal, engana-se que pensa que oceanos são calmos.
O que traz calmaria
a qualquer vulcão
é deixa que ele cumpra sua função: que exploda.
Depois que explodir
a vida sempre arruma um jeito de re-vitalizar o solo;
ele até pode ficar improdutivo por alguns anos,
mas um dia campos verdes voltarão a ser a paisagem,
é só dar tempo ao tempo...
O que estiver destruído se re-comporá.
Toda Fênix precisa morrer para renascer;
nascer das suas próprias cinzas:
sou Fênix estou pegando fogo.
Já já renasço.


By Helô Strega

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