28 de outubro de 2010
Tem certos lugares que nossos pés pisam,
que atravessam nossa alma de tal forma,
que os olhos de nossa alma
ficam inundados pela sua existência.
E muito embora, nossos pés levem
nosso corpo para longe deles.
Eles nunca mais saem da máquina fotográfica
que são os nossos olhos.
Isto porque nossa visão é sempre seletiva
e fotografa imagens que não se desgastam,
que não podem ser borradas por nada neste mundo.
Por isso, hoje compartilho com você um segredo:
“todos os lugares que fui, eu os trago dentro de mim
e mais; minha alma fotográfica tem a mesma capacidade
de gibabytes da quantidade das estrelas do céu ”.
Imagine quantos não são os lugares
que meus pés hão de pisar
e que minha alma ainda vai poder fotografar?
By Helô Strega
Foto: Ingrid, minha virtual-real amiga do orkut que fiz através da Comunidade Noir, um espaço de discussão sobre cinema.