5 de junho de 2009

Saudade que mata


Hoje a saudade bateu na minha alma
Mas não bateu com delicadeza,
Ficou socando, batendo, chutando
Fazendo pressões de multiplas formas
Querendo forçar sua entrada.



Eu chorei de medo
Do que estava lá fora
Por mais que desejava abrir
E deixar entrar, para
Acabar com todo tormento
Angustia de estar trancado, fugindo
Se encondendo, deixando de ser quem sou.


Mas se a saudade entra me mata
E se não a deixo entrar
Mais cedo o mais tarde morrei, também.
Estou a pensar sobre se fico angustiada,
Fuigitava de mim mesma e com medo tracada.
Ou se abro a porta e a deixo entrar,
E fazer o que é pra ser feito.


A agunstia está só aqui no pensamento discursivo,
Pois aqueles que me conhecem de verdade
Sabem o que vou fazer.
Em ambas situações tenho medo.
Mas o meu maior medo é o medo;
Do medo de não ter a coragem de viver, tentar, ousar.
Estou me preparando para cada vez mais sofrer.
Será que minha alma suporta mais dores que já possuí?!

By H. Strega


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